Breaking News

Trump envia tropas para Portland e autoriza uso de “força total” nos EUA


 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (27) o envio de tropas militares para a cidade de Portland, no estado de Oregon, com autorização para uso de “força total, se necessário”. A medida foi justificada pelo governo como uma forma de proteger instalações do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega), alvo de protestos e ataques recentes, mas já provoca forte reação política e jurídica no país.

Segundo Trump, a decisão foi tomada a pedido da secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, e com aval do secretário de Defesa, Pete Hegseth. O presidente classificou manifestantes ligados ao movimento Antifa como “terroristas domésticos” e disse que não hesitará em ampliar a presença militar em outras cidades, caso considere necessário.

Prefeito de Portland critica intervenção federal

O prefeito de Portland, Keith Wilson, afirmou que a cidade não solicitou apoio federal e classificou a ação como um excesso do governo central. Ele destacou que a presença de tropas pode agravar a situação, gerando maior instabilidade e confrontos diretos entre militares e civis.

A medida também reacendeu o debate sobre a autonomia dos estados e cidades nos EUA, já que, em situações de segurança pública, a decisão normalmente cabe a autoridades locais.

Questionamentos legais e risco de escalada

Juristas e parlamentares democratas lembraram que a medida pode violar o Posse Comitatus Act, lei que limita o uso de tropas federais em território doméstico para funções de policiamento. Para contornar esse entrave, Trump poderia invocar a Lei de Insurreição, o que ampliaria ainda mais seus poderes de ação, mas abriria espaço para contestação judicial.

Especialistas alertam que o uso de militares em áreas urbanas aumenta o risco de confrontos violentos, já que soldados não têm treinamento policial. Caso ocorra repressão com vítimas civis, a medida pode gerar forte repercussão internacional e desgaste político interno.

Contexto político e impacto nacional

O envio de tropas a Portland não é um episódio isolado. Em meses anteriores, o governo Trump já havia determinado a mobilização de forças para Los Angeles e Washington, D.C., em nome da “ordem pública” e da defesa de propriedades federais.

Para aliados do presidente, a ação reforça a imagem de um líder disposto a usar “mão de ferro” contra desordem e violência. Já para opositores, a medida é vista como um avanço autoritário, que ameaça direitos civis e o equilíbrio entre governo federal e administrações locais.

Cenários possíveis

Especialistas apontam três possíveis desdobramentos imediatos:

1. Atuação limitada das tropas apenas na defesa das instalações federais, com pouca interação com civis.

2. Escalada de confrontos, caso os militares enfrentem diretamente manifestantes.

3. Intervenção judicial, com cortes federais restringindo ou bloqueando a medida.

Conclusão

O envio de tropas a Portland representa mais um capítulo da política de endurecimento de Donald Trump no segundo mandato. A decisão amplia tensões entre governo federal e autoridades locais, abre disputas jurídicas e levanta preocupações sobre o uso das Forças Armadas em questões internas.

Enquanto apoiadores veem na ação um gesto de firmeza contra “terroristas domésticos”, críticos apontam riscos de abuso de poder e de erosão das liberdades civis nos Estados Unidos.

🚨 Informação em tempo real está a um clique! 👉 Acesse agora o Jornal Direto 🚀

0 Comentários

📲 Baixe o App Oficial do Jornal Direto

Notícias rápidas e confiáveis de Moçambique e do mundo direto no seu telemóvel.

🔽 Baixar Agora

Type and hit Enter to search

Close