O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sinalizou em conversas reservadas que não será candidato à Presidência da República em 2026. A decisão estaria ligada à fragmentação da direita e à falta de um projeto unificado capaz de enfrentar a força política do presidente Lula e de seu campo aliado.
Segundo informações divulgadas pelo colunista Gerson Camarotti (G1), Tarcísio reconhece que o cenário atual não favorece sua entrada na disputa. Para se lançar candidato, ele precisaria renunciar ao governo paulista até abril de 2026, algo que considera arriscado diante do ambiente político incerto.
Motivos da desistência
Direita dividida: dificuldade em construir alianças sólidas para uma candidatura única;
Desgaste interno: atritos envolvendo figuras do bolsonarismo, como Eduardo Bolsonaro, que teriam prejudicado a imagem da oposição;
Risco eleitoral: pesquisas apontam aumento de rejeição nacional ao seu nome;
Cálculo estratégico: Tarcísio prefere manter-se no comando de São Paulo e mirar uma possível reeleição, consolidando sua base política.
Impactos no cenário político
A saída de Tarcísio da corrida presidencial abre espaço para novas lideranças no campo conservador. Analistas avaliam que a decisão fortalece indiretamente o PT e seus aliados, já que reduz a chance de uma candidatura competitiva da direita moderada em 2026.
Enquanto isso, o governador deve concentrar seus esforços na gestão paulista e preparar o terreno para futuras disputas nacionais, possivelmente em 2030.
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