A Justiça do Rio de Janeiro condenou Claudia Mayara Alves Soliva a 20 anos e 10 dias de prisão em regime fechado pelo crime de latrocínio contra o economista colombiano Manuel Felipe Martínez Mantilla, de 33 anos. O caso ocorreu em outubro do ano passado e ganhou repercussão internacional.
O crime
De acordo com as investigações, Claudia era apontada como líder de uma quadrilha especializada no golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela”, que consiste em dopar vítimas com drogas misturadas em bebidas para facilitar roubos.
Manuel Felipe, que estava no Rio a passeio e também para desenvolver sua tese de doutorado, ingeriu uma bebida adulterada com clonazepam, ecstasy e MDMA. Durante o trajeto de carro por aplicativo, o motorista percebeu que ele passava mal e o levou ao Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte. O colombiano não resistiu.
A quadrilha ainda utilizou o cartão de crédito da vítima em diversas transações enquanto ele estava desacordado.
A condenação
A sentença foi proferida pela juíza Camila Rocha Guerin, da 36ª Vara Criminal da Capital, que considerou “robustas e cristalinas” as provas contra a acusada. Claudia já estava presa preventivamente desde março deste ano.
Repercussão
O caso gerou comoção na Colômbia, já que Manuel Felipe era um economista respeitado, funcionário do Ministério da Fazenda colombiano e professor universitário. No Brasil, o episódio reacendeu o debate sobre a segurança de turistas e os riscos de golpes envolvendo drogas ilícitas em grandes cidades.
Impacto
A condenação reforça a necessidade de medidas mais eficazes contra quadrilhas que aplicam esse tipo de crime, além de alertar turistas e moradores sobre os perigos do “Boa noite, Cinderela”, prática que vem sendo combatida pelas autoridades, mas que ainda preocupa pela frequência dos casos.
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