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Assembleia Geral da ONU 2025 tem início com tensão diplomática e foco no conflito em Gaza

 

A 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU começou nesta semana em Nova York marcada por fortes embates diplomáticos e pela crise humanitária no Oriente Médio. O encontro reúne líderes de todo o mundo e se tornou palco de discursos intensos, protestos e decisões simbólicas que podem impactar os rumos da política internacional.

Palestina ganha espaço no debate internacional

Um dos pontos centrais da sessão foi a aprovação, por maioria absoluta, da participação da Palestina nos debates por videoconferência, após os Estados Unidos negarem vistos a seus representantes. O gesto foi visto como uma vitória diplomática para os palestinos e como um sinal de isolamento crescente de Israel e de seu principal aliado.

A decisão veio na esteira do reconhecimento oficial do Estado da Palestina por países como Reino Unido, Austrália, Canadá e Portugal, o que reforçou o peso simbólico do tema nesta Assembleia.

Discursos marcados por críticas e protestos

Durante a abertura, líderes de várias nações condenaram a ofensiva israelense em Gaza, classificando-a como genocídio. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chegou a ser vaiado e enfrentou o abandono de delegações durante seu discurso.

Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom crítico ao multilateralismo e questionou o papel da ONU, aumentando a tensão diplomática. Em contraste, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva destacou temas como desigualdade, fome e a necessidade de cooperação global.

Debate sobre o futuro da ONU

Além dos conflitos atuais, a própria estrutura da ONU entrou em pauta. Países cobraram reformas no Conselho de Segurança, apontando a necessidade de rever o poder de veto das potências. A organização também apresentou o plano “UN80”, que propõe modernização, corte de custos e mais eficiência administrativa.

Símbolos e pressões políticas

Apesar de não ter poder de impor decisões militares, a Assembleia Geral continua sendo um fórum decisivo para consolidar pressões diplomáticas e legitimar narrativas globais. Em 2025, a sessão se consolidou como um reflexo da polarização internacional e como um termômetro da força — ou da fragilidade — do multilateralismo diante de crises históricas.

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