O recente anúncio das 4.000 vagas para o XLIV Curso Básico de Formação de Guardas da Polícia, na Escola Prática de Polícia, em Matalana, gerou grande repercussão e rumores sobre suposta venda de lugares. O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) veio a público, esta semana, esclarecer que as vagas não têm qualquer custo e que não existe “preço de promoção” para ingressar na corporação.
De acordo com a PRM, qualquer cidadão que tentar “comprar” uma vaga estará, na verdade, a adquirir um caminho direto para a prisão. A instituição sublinha que não tolera actos de corrupção e que se distancia de qualquer prática ilegal associada ao processo de recrutamento.
Para garantir a transparência, foram disponibilizados os contactos do Gabinete Central de Combate à Corrupção e da Sala de Operações, incentivando a denúncia de qualquer tentativa de venda de vagas.
O Comando-Geral reforça que a entrada para a PRM depende exclusivamente do cumprimento dos critérios estabelecidos no edital e da aprovação nas etapas de seleção. “Se alguém aparecer a vender uma vaga, o único bilhete que estará a oferecer é para ser responsabilizado criminalmente”, alerta a instituição.
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