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PCC usa rede de 60 motéis para lavar dinheiro em São Paulo, dizem Receita e MP

 

A Receita Federal e o Ministério Público de São Paulo identificaram que o Primeiro Comando da Capital (PCC) utilizava uma rede de cerca de 60 motéis registrados em nomes de laranjas para lavar dinheiro e ocultar patrimônio. A descoberta faz parte da Operação Spare, que é um desdobramento da Operação Carbono Oculto.

Segundo as investigações, entre 2020 e 2024, os motéis movimentaram mais de R$ 450 milhões. Parte desses valores foi distribuída entre os sócios em forma de lucros e dividendos, além de investimentos em bens de alto valor, como imóveis, helicópteros e carros de luxo.

As autoridades apontam que os estabelecimentos funcionavam com diferentes CNPJs, inclusive de restaurantes dentro dos próprios motéis, para disfarçar receitas e dificultar o rastreamento do dinheiro. Um dos casos apurados mostrou que 64% da receita bruta declarada foi distribuída aos sócios.

Além do uso da rede de motéis, os envolvidos adquiriram imóveis milionários, como uma propriedade de R$ 1,8 milhão em 2021 e outra avaliada em R$ 5 milhões em 2023. A Receita Federal calcula que os valores identificados representam apenas 10% do patrimônio real movimentado pelo esquema.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cidades como São Paulo, Santo André, Barueri e Bertioga. O principal alvo é o empresário Flávio Silvério Siqueira, conhecido como “Flavinho”, já investigado anteriormente por outros crimes de lavagem de dinheiro.

As investigações mostram que o PCC vem utilizando empresas formais para integrar recursos ilegais ao sistema econômico, explorando brechas de fiscalização e ampliando sua influência em setores legítimos da economia paulista.

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