Segundo o jornal O País, Graça Machel sublinhou que a justiça deve ser a força vital para a reconciliação, destacando que sem ela não há possibilidade de se alcançar uma paz duradoura.
A activista social, que também participou do II Encontro Mundial sobre Fraternidade Humana, aproveitou a ocasião para refletir sobre “o que é ser humano hoje”, enfatizando a importância da empatia, da solidariedade e da construção de sociedades assentes no perdão.
“Testemunhei a coragem de pessoas que se recusaram a ficar aprisionadas pelas feridas da história e comunidades que encontram forças para perdoar e reconstruir: Palestina, Sudão, Ucrânia, República Democrática do Congo, Mianmar, Moçambique (…) Devemos comprometer-nos a trazer uma paz justa, onde quer que a violência tenha despojado”, afirmou.
Graça Machel recordou experiências vividas em contextos de guerra e violência, onde comunidades conseguiram transformar dor em esperança e reconstrução, reforçando que esse é o caminho para todos os povos que enfrentam conflitos armados.
Com a sua intervenção, Machel reforça mais uma vez a sua voz como defensora da dignidade humana, da justiça social e da paz global, numa altura em que várias regiões do mundo continuam a enfrentar guerras e crises humanitárias.
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