Durante a reunião, o Diretor de Comunicação do partido apresentou a identidade corporativa e o plano estratégico de mídia para os próximos anos. A proposta de abertura da TVA foi colocada em discussão e, segundo o calendário delineado, o projeto poderá tornar-se realidade dentro de um ano. O canal será equipado com edifícios modernos e tecnologia de última geração.
De acordo com a direção da ANAMOLA, a iniciativa surge como resposta ao alegado silêncio imposto pelos canais televisivos tradicionais, que, segundo o partido, evitam divulgar as atividades do movimento, mesmo quando estas reúnem milhares de pessoas e geram impacto nacional e internacional.
“Se um comício lotado ao ponto de cidadãos subirem postes e telhados para assistir não é notícia, então o que é notícia neste país? O povo tem direito à verdade, tem direito à escolha e tem direito a ser informado”, afirmou um dirigente da ANAMOLA.
Nos últimos meses, acontecimentos ligados ao partido — como o lançamento oficial e o primeiro Conselho Nacional, que contou com oradores de prestígio — mobilizaram multidões, congelaram a internet e dominaram as redes sociais. Apesar disso, segundo a ANAMOLA, tais eventos foram ignorados ou arquivados pelas estações televisivas existentes.
Com a TVA, o movimento afirma que pretende quebrar barreiras, democratizar a informação e garantir que a voz dos moçambicanos chegue a todos os lares do país, sem censura ou manipulação editorial.
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