O combate ao analfabetismo em Moçambique voltou a ser destacado como uma responsabilidade coletiva que deve envolver todos os setores da sociedade. A mensagem foi reforçada recentemente, lembrando que a luta pela alfabetização não se restringe às salas de aula, mas deve estender-se à machamba, à pastorícia, à pesca, aos negócios e até ao seio familiar.
De acordo com o pronunciamento, erradicar o analfabetismo exige um esforço conjunto e coordenado. “O combate ao analfabetismo é uma tarefa de todos nós e todos somos convidados a trabalharmos juntos para acabarmos com o analfabetismo no nosso país”, destacou.
Alerta contra uniões prematuras
O momento também serviu para reiterar o apelo contra uniões prematuras, uma prática ainda recorrente em várias comunidades e que tem impactos profundos no futuro das raparigas.
“Continuamos a apelar aos pais e encarregados de educação para não deixarem as nossas raparigas contraírem uniões prematuras. Quando isso acontece, prejudica o seu desenvolvimento, o seu futuro, o futuro da comunidade e até da própria família”, reforçou.
As uniões precoces são apontadas como um dos principais entraves ao acesso à educação e ao empoderamento feminino, aumentando a vulnerabilidade social e económica das jovens.
Reconhecimento aos educadores
No encerramento, foi reconhecido o papel fundamental dos educadores envolvidos na alfabetização, considerados peças-chave na construção de dias melhores para o país. A sua dedicação na formação de cidadãos letrados é vista como essencial para acelerar o desenvolvimento social e económico de Moçambique.
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