Uma denúncia anónima enviada ao Jornal Direto expõe acusações graves contra as direções executivas do CFM – Centro e CFM – Sul, envolvendo alegadas práticas de despedimentos sem justa causa, perseguição laboral e abuso de poder.
Segundo o documento, trabalhadores têm sido alvo de processos disciplinares instaurados por motivações de perseguição, com ameaça constante de perda de emprego. A situação, conforme relatado, estaria a criar um ambiente de medo e intimidação dentro da empresa.
A denúncia aponta ainda que a assessoria jurídica da empresa, em vez de garantir a legalidade e proteção dos direitos laborais, estaria a atuar como cúmplice nessas práticas. O texto acusa advogados internos de agirem em desacordo com os princípios éticos e legais da profissão, contribuindo para a violação sistemática de direitos.
Os denunciantes solicitam três medidas urgentes:
1. Investigação das práticas de gestão de pessoal nas regiões Sul e Centro.
2. Apuração, pela Ordem dos Advogados, da conduta da assessoria jurídica, com eventual suspensão ou retirada das carteiras profissionais dos advogados envolvidos.
3. Ação imediata da Inspeção-Geral do Trabalho para proteger os trabalhadores e reverter demissões consideradas arbitrárias.
Por motivos de segurança, os autores optaram por manter o anonimato, alegando receio de represálias caso fossem identificados.
A direção do CFM ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.
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