Segundo relatos de testemunhas, o sinistro deu-se a cerca de 300 metros da EN1, numa zona escolar frequentada por centenas de estudantes. O embate comprometeu a estrutura do muro, abrindo brechas que, posteriormente, facilitaram a entrada de intrusos. Como consequência, foram reportados roubos de carteiras e fios elétricos dentro do recinto escolar.
Samuel Chacate, diretor da Escola Secundária Joaquim Chissano, revelou que os danos estão orçados em aproximadamente 50 mil meticais. No entanto, o proprietário da viatura envolvida no acidente recusa-se a assumir a responsabilidade pelos custos da reparação, gerando revolta na comunidade escolar.
Constâncio Cuco, presidente do Conselho Escolar, classificou a atitude do proprietário como inaceitável e confirmou que estão a ser ponderadas vias legais para exigir a devida compensação pelos prejuízos causados.
Alguns estudantes, entrevistados pela TV Sucesso, expressaram preocupação com a situação. Para eles, a destruição do muro compromete tanto a segurança física como a imagem da escola, uma das maiores e mais emblemáticas instituições de ensino da província.
O incidente levanta novamente o debate sobre a segurança nas zonas escolares e o comportamento imprudente de alguns condutores em áreas urbanas. Enquanto isso, a Escola Joaquim Chissano enfrenta o desafio de reconstruir a estrutura danificada e reforçar a vigilância, garantindo a proteção dos seus alunos e património.
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