ARMAS USADAS NO ASSASSINATO DE ONTEM SÃO DE USO EXCLUSIVO DA PRM E FDS, AFIRMA JOÃO MASSANGO

 

O comentador político João Massango declarou, esta quarta-feira (03), que as armas usadas no assassinato de dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), ocorrido ontem na zona da Manduca, cidade da Matola, pertencem ao arsenal de uso exclusivo das Forças de Defesa e Segurança (FDS).

A revelação levanta novas preocupações sobre a segurança interna nas corporações e os níveis de controlo sobre o armamento oficial. Durante a sua intervenção pública, Massango foi direto ao apelar ao Presidente da República, Daniel Chapo, a iniciar um diálogo franco com os agentes de segurança, como forma de conter os crescentes episódios de violência que envolvem elementos das forças estatais.

A situação é cada vez mais preocupante. Não se trata apenas de um crime comum, mas sim de sinais claros de desordem interna nas forças de segurança”, afirmou o político.

João Massango aproveitou ainda para pedir uma ação imediata por parte do Comandante-Geral da PRM, visando uma investigação rigorosa e medidas disciplinares firmes que evitem que este tipo de ocorrência volte a repetir-se.

O caso do duplo homicídio chocou a opinião pública e reacendeu o debate sobre a infiltração de armas oficiais em crimes violentos, levantando sérias questões sobre a gestão e responsabilização dentro das instituições de segurança moçambicanas.

A sociedade aguarda, agora, pelas reações oficiais e por uma resposta clara das autoridades responsáveis, no sentido de esclarecer não só as circunstâncias do crime, mas também como estas armas chegaram às mãos dos executores.

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