De acordo com informações divulgadas pela PRM, o tiroteio deu-se durante uma operação policial para desmantelar o grupo, acusado de semear terror, instaurar a insegurança e desafiar a autoridade do Estado na região insular de Angoche. Outros indivíduos ficaram feridos durante o confronto, cujo balanço completo ainda está a ser apurado.
Grupo acusado de impor liderança paralela
As autoridades afirmam que o grupo, formado por sete elementos, vinha executando ações que atentavam gravemente contra a ordem e tranquilidade públicas. Entre as acusações, constam atos de intimidação às comunidades locais, imposição de uma liderança paralela ao Governo legítimo, e tentativas de desacreditar as instituições do Estado junto da população.
O Comando Distrital da PRM confirmou que as operações serão intensificadas nos próximos dias com o objetivo de capturar os restantes membros do grupo e devolver a estabilidade às zonas afetadas pelo clima de medo.
Medidas em curso
Face à gravidade da situação, a polícia assegura estar a reforçar o patrulhamento e a presença nas áreas mais sensíveis, com apoio de unidades especializadas. A população local foi chamada a colaborar com as autoridades, denunciando movimentos suspeitos e fornecendo informações que possam levar à neutralização total do grupo.
Este incidente lança um alerta sobre a persistência de grupos armados não estatais em certas regiões de Moçambique e reforça os desafios enfrentados pelas forças de segurança na manutenção da paz e ordem pública.
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