Rasaque Manhique Defende Investimentos Urgentes em Educação e Saúde em Moçambique

 

Durante as celebrações do 50.º aniversário da Independência Nacional, o presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Rasaque Manhique, lançou um apelo forte e claro: Moçambique precisa urgentemente de melhores escolas e hospitais. Em declarações feitas num dos momentos mais simbólicos da efeméride, Manhique reforçou que o progresso do país depende de uma aposta sólida e concreta em infraestruturas sociais essenciais.

Para o edil da capital moçambicana, os próximos anos devem ser marcados por um novo paradigma de desenvolvimento, em que a educação e a saúde ocupem um lugar de prioridade absoluta. “Todos merecem ter acesso a melhores escolas e melhores cuidados de saúde”, frisou, destacando que o investimento nestas áreas não é apenas uma exigência social, mas uma estratégia inteligente para garantir a sustentabilidade do crescimento do país.

Rasaque Manhique referiu-se também ao contexto africano em geral, afirmando que o continente precisa evoluir de forma coordenada e inclusiva, colocando o bem-estar dos seus cidadãos no centro das decisões políticas e económicas. “África não pode continuar a ser vista apenas como um mercado emergente, mas como um espaço onde se constrói qualidade de vida, com hospitais dignos e educação de excelência”, reforçou.

O presidente do Conselho Municipal afirmou ainda que, ao assinalar cinco décadas de independência, Moçambique deve fazer uma reflexão profunda sobre os seus avanços e desafios. Para ele, é imperativo que os próximos 50 anos sejam guiados por políticas públicas que combatam a desigualdade no acesso a serviços essenciais e promovam oportunidades reais para todos os cidadãos, independentemente da sua condição social.

As palavras de Manhique encontram eco num momento em que o país atravessa transformações significativas, com a juventude a exigir mais qualidade nos serviços públicos e maior transparência na gestão dos recursos. Num cenário de reconstrução e reafirmação da identidade nacional, a educação e a saúde são vistas por muitos como as bases para a verdadeira independência: a autonomia do pensamento, do corpo e do espírito.

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