A Polícia da República de Moçambique (PRM) capturou um grupo de indivíduos fortemente armados, acusados de integrarem uma rede criminosa responsável por assaltos violentos na cidade de Nampula, incluindo a morte de um agente policial em serviço.
A quadrilha vinha protagonizando assaltos com recurso a armas de fogo, atacando alvos estratégicos como agências bancárias e residências particulares. Em uma dessas ações criminosas, dois agentes da PRM foram alvejados a sangue frio durante uma tentativa de impedir um assalto. Um dos agentes não resistiu aos ferimentos e perdeu a vida no local, enquanto o outro continua internado.
A detenção dos suspeitos foi o resultado de uma operação de resposta rápida e investigação conduzida pelas forças de segurança locais, com o apoio da população. A polícia acredita que os detidos faziam parte dos últimos dois grupos ativos que vinham aterrorizando bairros da cidade com a sua violência e audácia.
Outro episódio grave relacionado a esta mesma rede criminosa envolveu o ataque a um cidadão guineense, que havia acabado de levantar 1.900.000,00 meticais numa agência bancária. A vítima foi alvejada e os criminosos conseguiram fugir com o dinheiro, num claro ato de roubo premeditado.
Durante a operação que levou à captura dos assaltantes, foram apreendidas várias armas de fogo, parte do dinheiro roubado, telefones móveis e outros objetos ligados aos crimes. A Polícia continua a investigar para apurar se existem mais envolvidos foragidos e para recuperar a totalidade dos valores subtraídos.
As autoridades reafirmam o compromisso de combater o crime organizado com firmeza e apelam à vigilância e colaboração dos cidadãos. A segurança em Nampula tem sido reforçada nos últimos dias, com patrulhamento reforçado em zonas de alto risco.
A queda deste grupo é vista como um passo importante para devolver a tranquilidade à cidade de Nampula, que tem enfrentado uma crescente onda de criminalidade urbana. A PRM promete continuar com ações rigorosas para garantir que os autores de crimes hediondos enfrentem as consequências legais dos seus atos.