Estádio da Machava entregue hoje à Comissão Interministerial

 

O emblemático Estádio da Machava, em Maputo, será oficialmente entregue nesta segunda-feira, 17 de Junho, à Comissão Interministerial de Organização de Grandes Eventos, marcando o início dos trabalhos de ornamentação para as cerimónias centrais dos 50 anos da Independência Nacional de Moçambique, a serem celebradas no dia 25 de Junho.

De acordo com uma publicação do jornal “O País”, o estádio foi recentemente visitado pelos Conselhos de Serviços Provinciais de Representação do Estado da Província e Cidade de Maputo, assim como pelo Conselho Executivo da Província de Maputo, que avaliaram o progresso das obras de reabilitação e preparativos logísticos.

Durante a visita, foi assegurado que o recinto desportivo se encontra em estado avançado de preparação. As torres de iluminação já estão totalmente funcionais, os sanitários foram renovados e estão em perfeitas condições de uso, e todas as medidas de segurança para o público estão garantidas.

Um dos pontos de destaque do estádio será a zona da pira olímpica, onde será depositada a chama da unidade nacional — símbolo que percorreu todas as províncias do país ao longo das últimas semanas, levando consigo uma mensagem de união, paz e soberania.

A escolha do Estádio da Machava para sediar as celebrações centrais reveste-se de um profundo simbolismo histórico. Foi neste mesmo recinto que, há meio século, Moçambique proclamou oficialmente a sua independência do regime colonial, em 25 de Junho de 1975. Agora, cinquenta anos depois, o país regressa ao mesmo local para reafirmar o seu compromisso com a construção de uma nação mais inclusiva, próspera e livre.

As cerimónias do cinquentenário da independência serão orientadas pelo Presidente da República, Daniel Chapo, e devem contar com a presença de altas figuras do Estado, representantes diplomáticos, membros da sociedade civil e milhares de cidadãos de todas as províncias.

A entrega do Estádio da Machava à comissão organizadora marca uma nova etapa na preparação deste evento histórico, que promete ser uma celebração da memória coletiva, da resistência do povo moçambicano e da esperança no futuro.

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