A tocha, que simboliza a chama viva da unidade, coesão e soberania de Moçambique, passou primeiramente pelas mãos de Armando Guebuza, que a entregou a Nyusi, e, em seguida, chegou a Daniel Chapo. Este ato representou não apenas uma sucessão de líderes, mas também a continuidade dos ideais que nortearam a luta pela independência nacional, proclamada a 25 de junho de 1975, por Samora Moisés Machel, naquele mesmo estádio.
A cerimônia contou também com a presença do ex-presidente Joaquim Chissano, que, embora não tenha integrado diretamente a marcha simbólica da tocha, foi amplamente ovacionado, sendo reconhecido como uma das figuras centrais da construção do Estado moçambicano. A presença dos três ex-chefes de Estado lado a lado com o atual Presidente reforçou a mensagem de continuidade, unidade e estabilidade institucional.
As arquibancadas do Estádio da Machava ficaram completamente lotadas por milhares de cidadãos de todas as partes do país, além de veteranos da luta de libertação nacional, membros da sociedade civil, representantes de organizações juvenis e diplomatas. O ambiente foi de festa, emoção e reflexão sobre o percurso de meio século de independência.
O ato da passagem da tocha foi complementado com discursos inspiradores e apresentações culturais que destacaram os principais marcos da história de Moçambique, desde os dias de luta até os desafios contemporâneos que o país enfrenta em busca de desenvolvimento, paz e inclusão social.
Este momento tornou-se um dos mais destacados do Jubileu da Independência, traduzindo-se num gesto de afirmação da identidade nacional e de homenagem àqueles que dedicaram as suas vidas à causa da liberdade.