Albino Forquilha: "A Independência Nacional Não Pertence a Um Partido, Mas a Todos os Moçambicanos"

 

O líder do partido PODEMOS, Albino Forquilha, marcou presença, esta quarta-feira (25), nas celebrações do quinquagésimo aniversário da Independência Nacional, que decorreram na cidade e província de Maputo. Numa demonstração de maturidade política e respeito pelas instituições do Estado, Forquilha destacou a importância de manter vivo o espírito do 25 de Junho como um dia de festa para todos os moçambicanos — independentemente de filiações partidárias.

Durante a sua intervenção aos jornalistas, o dirigente da oposição foi claro ao afirmar que o país ainda tem muitos desafios pela frente, mas que isso não deve apagar o simbolismo desta data histórica. “O 25 de Junho deve continuar a ser um dia de festa para todos os moçambicanos”, declarou.

Segundo Forquilha, a luta de libertação nacional não foi feita apenas por um partido político, mas sim por moçambicanos de várias proveniências e convicções. “A independência nacional não pertence a um partido. Foram os moçambicanos, sem ideologias partidárias, que se uniram para libertar a terra e os homens”, frisou, destacando que o verdadeiro espírito da independência reside na união e na inclusão de todos os cidadãos.

Com este posicionamento, Forquilha defendeu a necessidade de participação da oposição nas principais decisões e momentos da vida nacional. Para ele, é essencial que todas as forças políticas, inclusive a oposição, estejam presentes e activas, contribuindo para o progresso do país. “A oposição deve participar na vida política nacional e apoiar naquilo que falta realizar, para que se alcancem os patamares que deveriam ter sido atingidos”, declarou.

Ao reafirmar o compromisso do seu partido com o desenvolvimento nacional, Albino Forquilha sublinhou que o respeito pelo Estado deve estar acima de interesses partidários. A sua presença nas cerimónias dos 50 anos de independência nacional simboliza um gesto de maturidade democrática e de valorização da soberania nacional conquistada com sacrifício.

A intervenção do líder da oposição trouxe um tom de unidade ao evento, apelando à colaboração entre diferentes visões políticas em prol de um Moçambique melhor, mais justo e mais desenvolvido para todos.

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