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Membros da CTA Exigem Inclusão de Álvaro Massingue nas Eleições

 

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) enfrenta um momento de grande tensão e contestação interna. Membros eleitores exigem que a candidatura de Álvaro Massingue, representante da Câmara de Comércio de Moçambique, seja incluída no processo eleitoral para a escolha do novo presidente da organização empresarial.

A exigência surge em meio à realização da Assembleia Electiva da CTA, que decorre esta terça-feira. O ambiente é de expectativa e incerteza, com o foco voltado para a possível reviravolta na composição do caderno eleitoral. Bento Machaíla, presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME), confirmou que o assunto está em análise no seio da assembleia.

“Está-se a discutir a inclusão ou não do terceiro candidato”, afirmou Machaíla em declarações à Miramar. Apesar de já ter endossado publicamente a candidatura de Lineu Candieiro, o presidente da FME fez questão de reconhecer a soberania dos membros da CTA. Segundo ele, se a maioria dos presentes na Assembleia decidir pela inclusão de Massingue, não haverá alternativa senão respeitar essa decisão.

“O que há-de acontecer é que há-de haver uma votação. Então, se a maioria decidir que se inclua o terceiro candidato, isso vai ter de acontecer. Não há como adiar as eleições. Temos membros que vieram das províncias e estão decididos a votar nos novos órgãos sociais da CTA. Está fora de questão essa possibilidade de adiamento”, reiterou.

O caso ganhou contornos legais após a exclusão da candidatura de Álvaro Massingue, inicialmente recusada pela CTA por alegadas violações das regras internas, entre elas o pagamento indevido de cotas de alguns associados, totalizando cerca de quatro milhões de meticais. No entanto, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo decidiu a favor da candidatura, instruindo a CTA a aceitá-la. Apesar da ordem judicial, a organização manteve-se firme na sua posição, não incluindo Massingue no caderno eleitoral.

A controvérsia ameaça a legitimidade e a transparência do processo eleitoral da CTA, numa altura em que se esperava um clima de renovação e confiança no seio empresarial moçambicano. As únicas candidaturas aprovadas até agora foram as de Lineu Candieiro e Maria Assunção Abdula.

Além da questão da candidatura de Massingue, está também em debate a possibilidade de avaliação do relatório de contas da CTA, cuja disponibilização aos membros foi feita tardiamente. Segundo Machaíla, ainda não há consenso se o documento será apreciado durante esta Assembleia, dada a insuficiência de tempo para análise detalhada.

A decisão final sobre a inclusão de Massingue poderá moldar o futuro da CTA e definir o grau de coesão entre os seus membros. Resta saber se a organização irá ceder à pressão do seu eleitorado ou manterá a sua posição, desafiando não apenas os associados, mas também a justiça moçambicana.

Fonte: MZNews 

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