Álvaro Massingue assume a liderança da CTA e promete reformas arrojadas para dinamizar o setor empresarial em Moçambique
Na última sexta-feira, Álvaro Massingue tomou posse como o novo Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), marcando o início de uma nova fase na maior agremiação empresarial do país. A cerimónia, que decorreu em Maputo, aconteceu dois dias após sua eleição, consolidando uma transição que promete trazer mudanças significativas ao ambiente de negócios moçambicano.
Durante o seu discurso de posse, Massingue destacou a necessidade de imprimir uma nova dinâmica à CTA, assente em reformas arrojadas e orientadas para a acção. "A CTA não será apenas um fórum de encontros protocolares, será uma instituição de acção e afirmação. Uma voz activa que serve de ponte entre o empresariado e os centros de decisão", afirmou com convicção.
O novo presidente delineou uma visão centrada na união dos empresários moçambicanos, na defesa dos seus direitos e na criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento económico. Segundo ele, a sua direcção trabalhará com firmeza para representar de forma eficaz os interesses do sector privado, incentivando a competitividade e a inovação.
Entre as promessas feitas por Massingue está a criação de um modelo de gestão mais inclusivo e participativo, onde todos os associados da CTA poderão dar o seu contributo para o crescimento da organização. A meritocracia, a inovação e a ética serão, segundo o presidente, os pilares que orientarão todas as actividades da nova direcção.
Como forma de reforçar a ligação entre a liderança da CTA e os seus membros, Massingue anunciou a criação de uma linha directa intitulada "Fale com o Presidente". Este canal será um instrumento de escuta activa e de aproximação, permitindo que empresários e cidadãos comuniquem directamente com a presidência da CTA.
A tomada de posse de Álvaro Massingue surge num momento crucial para a economia moçambicana, onde o fortalecimento do sector privado é considerado essencial para a recuperação económica e o crescimento sustentável. Com a promessa de uma CTA mais interventiva e aberta ao diálogo, os próximos anos poderão marcar uma nova era de cooperação entre o empresariado nacional e os decisores políticos.
A expectativa agora recai sobre a capacidade da nova liderança em transformar palavras em acções e impulsionar o papel da CTA como força motriz do desenvolvimento económico de Moçambique.
Fonte: MZNews