Hoje marca o início de um momento histórico para a Igreja Católica: o Conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco, falecido no dia 21 de abril. O cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio de Cardeais, presidiu à missa *Pro Eligendo Romano* na Basílica de São Pedro, às 10:00 horas locais, dando início ao processo eleitoral. Esta cerimónia representa a última missa pública dos cardeais antes de se reunirem em segredo para a votação.
O Ritual do Conclave
Às 16:30, os 133 cardeais eleitores reunir-se-ão em procissão na Capela Sistina, onde ocorrerá a primeira votação. A Capela já está preparada para o evento, com a chaminé instalada e os funcionários tendo prestado juramento de sigilo. Hoje, apenas uma votação será realizada, por volta das 19:00.
Para ser eleito, um cardeal necessita de obter pelo menos 89 votos (dois terços do colégio eleitoral). Caso nenhum candidato atinja esse número, serão realizadas quatro votações diárias a partir de quinta-feira, duas de manhã e duas à tarde. O resultado de cada votação será anunciado através da cor da fumaça da chaminé: branca para um novo Papa eleito, preta para uma votação inconclusiva.
Os Favoritos e o Futuro da Igreja
A ordem de votação já foi definida, seguindo a hierarquia do Vaticano. Entre os favoritos destacam-se:
1. Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano e principal candidato nas apostas;
2. Fernando Filoni, conhecido pela sua experiência diplomática;
3. Luis Tagle, um dos papabili (possíveis candidatos) com forte apoio entre os fiéis.
O Conclave ocorre num momento de divisão entre progressistas e tradicionalistas. Enquanto alguns cardeais defendem a continuação das reformas iniciadas por Francisco, outros pedem um retorno a valores mais conservadores. Apesar das expectativas de mudança, muitos analistas criticam a falta de transformações concretas durante o pontificado do Papa Francisco.
Um Momento de Esperança
O mundo aguarda ansiosamente o anúncio do 267.º líder da Igreja Católica, que herdará o legado de São Pedro e os desafios de uma Igreja em transição. A eleição não só definirá o futuro da instituição, mas também o seu papel num mundo em constante mudança.
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