Moçambique esteve representado pelo Presidente da República, Daniel Chapo, que se juntou a líderes de diversas nações para prestar a última homenagem ao Pontífice.
A celebração contou com a participação de 750 bispos e 200 cardeais, num verdadeiro testemunho da unidade eclesial. A cerimônia foi presidida pelo Cardeal Giovanni Battista, que conduziu a missa com grande solenidade e emoção.
Durante a homilia, o Cardeal Battista destacou a força interior e a entrega de Francisco nos seus últimos dias:
"Apesar da sua fragilidade nesta reta final e do seu sofrimento, o Papa Francisco escolheu percorrer o caminho de entrega até ao último dia da sua vida terrena."
O Cardeal continuou sublinhando que o Papa seguiu "as pegadas do seu Senhor, o bom Pastor", demonstrando amor incondicional pelas suas "ovelhas" — o povo de Deus — e servindo com força, serenidade e dedicação até o fim.
Em palavras emocionadas, Giovanni Battista descreveu Francisco como um Papa no meio do povo, com um coração aberto a todos. Destacou também sua sensibilidade para as mudanças sociais e a atenção às inspirações do Espírito Santo dentro da Igreja, características que marcaram seu pontificado e renovaram a vida eclesial.
A missa exequial do Papa Francisco foi não apenas uma despedida, mas também uma celebração de uma vida de serviço, humildade e compaixão, que tocou profundamente fiéis ao redor do mundo.