Na era das redes sociais, onde cliques e visualizações se tornaram moeda de troca, a propagação de informações falsas tem se tornado cada vez mais comum — e perigosa. Um dos mais recentes alvos dessa prática foi o cantor moçambicano Twenty Fingers aka G-Alfinar, que precisou vir a público para desmentir uma notícia falsa que rapidamente se espalhou nas redes.
Tudo começou quando um site chamado Wicky News publicou uma nota no dia 22 de abril de 2025, afirmando que o artista havia sofrido um acidente e estaria internado no Hospital Provincial de Maputo. A manchete chamativa gerou preocupação entre fãs e seguidores, mas a informação não passava de uma invenção.
Horas após a publicação, Twenty Fingers utilizou suas redes sociais para esclarecer a situação, demonstrando indignação com a irresponsabilidade da divulgação da falsa notícia. “Likes e visualizações fazem pessoas perder a cabeça, sabe!”, disse o cantor em seu post. Ele questionou a origem da história, perguntando: “Quando isso? Em que momento? Onde?”
O cantor foi categórico ao afirmar: “Eu estou muito bem, graças a Deus. Não sofri nenhum acidente e me encontro em casa, não no hospital.” A mensagem foi reforçada com hashtags como #Atenção, #IstoNãoConsta e #Verdade, numa tentativa de alertar seus seguidores sobre a veracidade dos fatos.
A situação levanta um debate necessário sobre a responsabilidade na disseminação de conteúdos online. Notícias falsas podem causar pânico desnecessário, manchar reputações e até afetar emocionalmente os envolvidos. Twenty Fingers, felizmente, teve a chance de se pronunciar e corrigir a narrativa, mas nem todos os afetados por fake news têm a mesma visibilidade ou voz.
Esse episódio serve como lembrete: é fundamental verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. Boatos podem ser prejudiciais não apenas para os famosos, mas para qualquer cidadão. Em tempos onde a mentira corre mais rápido que a verdade, o senso crítico e a responsabilidade digital tornam-se indispensáveis.