O consumo do “xivotchongo”, bebida caseira de alto teor alcoólico, tem gerado graves impactos sociais, sobretudo entre jovens e adolescentes. Face à crescente preocupação, o Governo anunciou novas medidas restritivas para conter a sua disseminação e reduzir os efeitos nocivos na sociedade.
Durante o briefing realizado esta sexta-feira, o porta-voz do executivo, Inocêncio Impissa, reconheceu falhas no processo de licenciamento das empresas de produção e afirmou que o cerco à bebida está cada vez mais apertado.
Entre as medidas anunciadas, está a proibição da venda de “xivotchongo” aos domingos e a restrição do horário comercial entre as 20h00 e as 09h00 do dia seguinte. Além disso, o Governo introduziu um mecanismo de incentivo à denúncia: qualquer cidadão que reporte estabelecimentos que violem estas regras terá direito a 10% do valor da multa aplicada.
Apesar das restrições, as fábricas que produzem “xivotchongo” não serão encerradas. Segundo Impissa, as unidades poderão continuar em funcionamento, mas dedicadas à produção de bebidas de baixo teor alcoólico, feitas a partir de produtos naturais como cereais e frutas.
contexto social
O “xivotchongo” tem sido apontado como um dos principais fatores de desestruturação em várias comunidades, afetando a saúde pública e ampliando problemas sociais, como o abandono escolar e comportamentos de risco entre adolescentes.
Com as novas medidas, o Governo procura reduzir os impactos negativos do consumo desta bebida e abrir espaço para alternativas mais seguras. Resta agora acompanhar a implementação das restrições e o papel da população na fiscalização ativa.
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