Um trágico incidente abalou esta sexta-feira (12) o Bangkok Safari World, o maior jardim zoológico privado da Tailândia, após a morte de um funcionário de 58 anos, atacado por vários leões diante de dezenas de visitantes.
O ataque ocorreu no distrito de Khan Na Yao, em Banguecoque, e foi confirmado pelas autoridades locais. Segundo o coronel Niruchpol Yothamat, superintendente da polícia, a vítima trabalhava no zoológico há quase 30 anos, exercendo funções de supervisor na área de animais selvagens. Após o ocorrido, os leões envolvidos foram imediatamente recolhidos às jaulas.
De acordo com representantes do zoológico, este foi o primeiro episódio fatal registado nas suas instalações. No momento do ataque, havia cinco leões, de um total de 32, na área onde a vítima desempenhava suas funções. Testemunhas relataram que buzinas foram acionadas para tentar dispersar os animais, mas a ação não surtiu efeito.
O episódio reacendeu o debate sobre a segurança em jardins zoológicos e o bem-estar dos animais em cativeiro. Jason Baker, vice-presidente da ONG Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA), lamentou profundamente a morte do funcionário, mas sublinhou que o caso não deve ser tratado como um acidente isolado.
“Os leões merecem liberdade e respeito. Jardins zoológicos confinam animais selvagens em condições que frequentemente reprimem seus instintos naturais”, destacou Baker, defendendo maior atenção às práticas de confinamento.
Enquanto as investigações prosseguem, o Bangkok Safari World enfrenta questionamentos sobre seus protocolos de segurança e sobre a forma como lida com animais de grande porte. O incidente deixou em choque visitantes e funcionários, além de lançar nova pressão sobre a indústria de zoológicos na Tailândia e no mundo.

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