Segundo o Gabinete Provincial de Combate à Corrupção, o agente mandou parar um transporte semicoletivo, acusando o motorista de violar o código de estrada e aplicando uma multa de 4.000 meticais. No entanto, de forma ilícita, exigiu 500 meticais para anular a penalização e devolver a carta de condução.
O condutor decidiu denunciar o caso, permitindo que as autoridades montassem uma operação imediata que resultou na prisão do polícia em flagrante.
Desconfiança e impacto social
Casos semelhantes têm alimentado a desconfiança da população em relação à polícia de trânsito. Para muitos cidadãos, os subornos tornaram-se uma prática comum que mina a credibilidade das instituições, prejudicando os condutores que cumprem a lei.
Medidas e desafios
O Gabinete de Combate à Corrupção garantiu que continuará a atuar contra práticas ilícitas, mas analistas alertam que detenções isoladas não bastam. Defendem maior fiscalização, melhoria da governação interna da PRM e aplicação de punições exemplares para travar a repetição de tais atos.
O episódio em Nampula serve de alerta para a necessidade de um combate mais firme e sistemático à corrupção nas estradas, de modo a restaurar a confiança dos cidadãos e reforçar a credibilidade do Estado.
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