Maputo, 04 de setembro de 2025 (AIM) – O Governo da Coreia do Sul comprometeu-se a desembolsar 14,8 milhões de dólares norte-americanos para a construção de uma escola e salas de aula na província de Maputo, em Moçambique. O anúncio foi oficializado hoje com a assinatura de um memorando de entendimento entre o Ministério da Educação e Cultura, o Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos e a Agência Coreana de Cooperação Internacional (KOICA).
A secretária permanente do Ministério da Educação e Cultura, Ndiça Massinga, esclareceu que o projeto inclui a construção da Escola Básica no bairro de Ngolhoza, na Matola, bem como salas de aula na Escola Secundária Eduardo Mondlane e na Escola Básica Joaquim Chissano, ambas na província de Maputo. O objetivo é ampliar o acesso à educação e oferecer salas profissionais para mais alunos, garantindo escolaridade básica para todos.
“Com estas obras, mais crianças poderão estudar em ambientes adequados e mais alunos poderão ser matriculados, atendendo à procura crescente pelo setor educacional, sobretudo na província de Maputo”, afirmou Massinga.
O investimento reflete a prioridade histórica de Moçambique em educação, setor que tem beneficiado de apoio técnico e desenvolvimento de infraestruturas escolares. A secretária permanente destacou a convergência de interesses entre Moçambique e a Coreia do Sul para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável, com foco em educação inclusiva, equitativa e de qualidade.
“Em Moçambique, a educação é um direito humano fundamental e um instrumento essencial para o desenvolvimento do país”, reforçou Massinga, expressando agradecimento à diretora da KOICA, Jinjou Hun, e ao governo coreano pelo apoio e esforços contínuos para a concretização do projeto.
O diretor-geral da Administração Nacional das Obras Públicas, Artur Graciano Artur, explicou que o início das obras está previsto para 2027, após a fase de elaboração do projeto e seleção do empreiteiro em 2026.
“Vamos assinar um contrato com o consultor para conceber o projeto e, seguindo a estrutura administrativa, iniciar as obras em 2027”, detalhou Artur.
Por sua vez, a diretora da KOICA, Jinjou Hun, destacou a importância do investimento sul-coreano na infraestrutura educacional de Moçambique e seu impacto no futuro do país.
O projeto representa um passo significativo no fortalecimento da educação no país, proporcionando melhores condições de ensino e ampliando oportunidades de aprendizagem para milhares de crianças na província de Maputo.
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