Jovem de 14 anos desenvolve combustível a partir de plástico em Chimoio

 

Iniciativa inovadora pretende combater a poluição e criar soluções sustentáveis em Moçambique

Clinton Njanje, um jovem de apenas 14 anos, está a atrair atenções em Chimoio, província de Manica, graças ao seu projeto ousado e ambientalmente consciente: a produção de combustível a partir de resíduos sólidos, nomeadamente plástico.

Estudante da 10ª classe, Clinton desenvolveu um protótipo funcional que transforma plásticos descartados em combustível bruto, por meio de um processo de aquecimento que derrete o material, libertando gás que, ao ser resfriado, se condensa em líquido inflamável. O jovem inventor explica que o produto final pode, posteriormente, ser refinado e utilizado em motores diversos.

> “Aqui temos esta panela, em que colocamos o plástico e ele derrete. Através do aquecimento, liberta um gás, que ao chegar aqui arrefece e assim produzimos o combustível”, disse Clinton, citado pelo jornal O País.

Iniciativa inspirada pela poluição visível

A motivação de Clinton nasce de uma preocupação real com o meio ambiente, especialmente com o aumento da poluição por resíduos plásticos em várias cidades moçambicanas.

> “Eu fiz esta experiência pensando no nosso país, porque, hoje, principalmente na Beira, província de Sofala, temos muita poluição de resíduos sólidos e lixo, que é o plástico. Então, aqui, a partir do plástico, transformamos e fizemos combustível”, explicou o jovem.

A iniciativa de Clinton não só revela a criatividade e potencial da juventude moçambicana, como também reforça a necessidade de mais apoio institucional a projetos escolares voltados à sustentabilidade e inovação tecnológica.

Oportunidade para o futuro

Embora ainda esteja em fase inicial e com produção limitada, o projeto de Clinton aponta caminhos promissores para o reaproveitamento de lixo urbano em soluções energéticas acessíveis. Com apoio técnico e acompanhamento adequado, o protótipo poderá evoluir para um sistema mais robusto e seguro, com impacto direto na redução da poluição e no acesso a fontes alternativas de energia.

O caso de Clinton Njanje é mais uma prova de que o futuro da ciência e da inovação pode surgir dos lugares mais improváveis — basta acreditar, apoiar e investir no talento jovem.

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