Moçambique regista 17 casos de Mpox, mas MISAU descarta necessidade de vacinas por agora

 

O Ministério da Saúde (MISAU) anunciou nesta terça-feira, 29 de julho, que o país regista atualmente 17 casos confirmados de Mpox, todos localizados no distrito de Lago, província do Niassa. Além disso, foram identificados 92 casos suspeitos da doença, o que eleva o nível de alerta nacional. Apesar disso, as autoridades garantem que o surto ainda está sob controlo e, por isso, não há necessidade imediata de solicitar vacinas.

Durante a conferência de imprensa convocada para esclarecer a situação, o MISAU sublinhou que está a reforçar a vigilância epidemiológica, sobretudo nas fronteiras com o Malawi e a Tanzânia, países com os quais o Niassa faz fronteira. O objetivo é conter a propagação da doença, evitando que se alastre para outras regiões do país.

A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma infeção viral que pode ser transmitida entre humanos através do contacto direto com lesões, fluidos corporais ou objetos contaminados. Embora a sua taxa de mortalidade seja baixa, o contágio rápido em comunidades vulneráveis torna o controlo precoce essencial.

Contexto e prevenção

Esta é a segunda vez que Moçambique regista casos da doença. A primeira ocorrência foi em 2022, mas foi rapidamente contida. Segundo o MISAU, as autoridades de saúde estão a manter os pacientes confirmados em isolamento, enquanto as equipas de vigilância trabalham para rastrear contactos próximos.

Questionado sobre a possibilidade de recorrer a vacinas, o Ministério foi categórico: “Neste momento, o número de casos ainda não justifica a solicitação de vacinas. Continuamos em fase de resposta ao surto, com vigilância ativa e medidas de contenção.”

População deve redobrar cuidados

O Ministério da Saúde apelou à população para estar atenta aos sinais da doença — como febre, dores no corpo e lesões cutâneas — e para procurar atendimento médico em caso de suspeita. Também foi reforçada a importância da higiene, do distanciamento de pessoas com sintomas e da não partilha de objetos pessoais.

Apesar do aumento no número de casos, o governo mantém o controlo da situação sem considerar, por enquanto, a necessidade de vacinação em massa. A estratégia está centrada na vigilância, isolamento e prevenção. A população, por sua vez, desempenha um papel crucial no reporte de sintomas e na adoção de comportamentos preventivos.

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