Em protesto contra padrões estéticos extremos, jovem viraliza ao desenvolver apenas o lado esquerdo do corpo em experimento inusitado
Um jovem de 19 anos chamou a atenção nas redes sociais ao treinar, durante 182 dias consecutivos, apenas um lado do corpo. O resultado é tão assimétrico quanto impressionante — e o motivo por trás disso vai além da estética.
Conhecido nas redes como “the crooked man” (o homem torto) ou “rei da assimetria”, o jovem decidiu desafiar as normas da cultura fitness atual. Ele concentrou todos os treinos em apenas três partes do lado esquerdo do corpo: trapézio, bíceps e perna. Após seis meses, os efeitos visuais são bizarros: enquanto o lado esquerdo está notavelmente desenvolvido, o lado direito permanece praticamente inalterado.
O experimento, segundo o próprio autor, é uma crítica irônica ao “looksmaxing” — termo usado por influenciadores que incentivam a busca obsessiva pela aparência perfeita, com dietas rigorosas e treinos intensivos. Em resposta, ele criou o movimento “looksminimizing”, que propõe o oposto: reduzir intencionalmente o apelo visual como forma de protesto.
Corpo desequilibrado, mas mensagem forte
Nos vídeos que publica diariamente, o jovem exibe seu corpo desequilibrado com orgulho. O trapézio esquerdo é tão desenvolvido que o ombro puxa para cima, alterando até sua postura. A diferença entre as pernas e braços também é gritante. Mesmo com roupas largas, a assimetria é evidente.
Apesar do tom cômico e da aparência absurda, o experimento lança luz sobre questões sérias:
A obsessão por padrões estéticos inalcançáveis
A influência das redes sociais na autoestima
O limite entre saúde e exposição digital
Especialistas alertam que esse tipo de desequilíbrio muscular pode causar problemas de coluna, dores articulares e até lesões permanentes. Ainda assim, o jovem continua com o desafio, atraindo seguidores curiosos — e até imitadores — que iniciaram o mesmo tipo de treino unilateral.
Provocação ou tendência?
Mais do que um simples experimento físico, o “rei da assimetria” transformou seu corpo em ferramenta de crítica social. Ao fazer o oposto do que é esperado no mundo da estética, ele evidencia a pressão que muitas pessoas sentem para atender a padrões cada vez mais extremos e irreais.
Enquanto uns consideram sua atitude uma genialidade provocadora, outros temem os impactos negativos dessa exposição. A verdade é que, em tempos onde a visibilidade é tudo, até mesmo o absurdo vira conteúdo viral.
O experimento do jovem “assimétrico” nos convida a refletir sobre o verdadeiro significado de beleza, saúde e aceitação. Em meio à era digital, onde tudo é aparência, sua atitude irreverente pode ser vista como um grito por autenticidade — mesmo que em um corpo completamente fora de equilíbrio.