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Moçambique Cumpre Último Requisito para Sair da Lista Cinzenta do GAFI

 

Moçambique deu hoje um passo crucial para recuperar a sua credibilidade no sistema financeiro internacional. O país anunciou oficialmente o cumprimento do último dos 27 requisitos exigidos pelo Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) para a sua retirada da chamada lista cinzenta, conforme revelou Luís Cezerilo, coordenador da comissão responsável pelo processo.

O critério final dizia respeito à supervisão das Organizações Não-Governamentais (ONGs) e da sociedade civil, garantindo mecanismos eficazes de controlo sobre as suas operações em território moçambicano. Essa medida visa prevenir o uso indevido dessas organizações para práticas de branqueamento de capitais ou financiamento ao terrorismo, uma das principais preocupações do GAFI.

Desde que foi incluído na lista cinzenta, há cerca de dois anos, Moçambique enfrentou o desafio de reorganizar completamente sua estrutura de prevenção e combate aos crimes financeiros. O prazo dado pelo GAFI para implementar essas mudanças foi rigoroso, e o não cumprimento poderia significar o isolamento do país no cenário económico global, com implicações diretas nas transações financeiras internacionais.

De acordo com Luís Cezerilo, o país encontra-se agora numa fase meramente procedimental. Isso significa que, embora todos os requisitos técnicos já tenham sido cumpridos, a saída efetiva da lista ainda depende de trâmites formais e da validação final por parte do GAFI.

A permanência na lista cinzenta afetava negativamente a reputação do país junto a instituições financeiras internacionais, investidores e parceiros comerciais. A possível retirada representa, portanto, uma vitória significativa para Moçambique e uma oportunidade de reafirmar seu compromisso com a transparência, estabilidade e integridade do sistema financeiro.

A expectativa agora recai sobre a avaliação final do GAFI, que poderá ocorrer já na próxima reunião plenária da organização. Caso Moçambique seja oficialmente retirado da lista, o país poderá restabelecer com mais força sua posição nos mercados internacionais, atrair investimentos e fortalecer as suas instituições no combate ao crime financeiro.

Esse avanço mostra não apenas a capacidade de resposta do governo moçambicano, mas também a importância da cooperação entre diferentes setores da sociedade no enfrentamento de desafios globais como o branqueamento de capitais e o financiamento ao terrorismo.

Fonte: O País

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