Uma tragédia chocante abalou a comunidade de Boane, em Moçambique, onde um homem é acusado de ter tirado a vida do próprio filho, de apenas 7 anos de idade, após o desaparecimento de 100 meticais. O suspeito encontra-se foragido, e as autoridades continuam a sua busca intensa para trazê-lo à justiça.
Segundo relatos de moradores e familiares, tudo começou de forma alarmante quando a mãe da criança notou a ausência de 100 meticais em casa. A suspeita recaiu sobre o menino, que foi imediatamente repreendido com agressões físicas por parte da própria mãe. Em seguida, o pai foi chamado e, de forma ainda mais brutal, intensificou a violência contra o filho, agredindo-o severamente na frente da mãe.
A tia da vítima, que presenciou a cena, revelou em entrevista que tentou intervir, pedindo ao irmão que cessasse as agressões e levasse imediatamente o menino ao hospital. No entanto, o acusado recusou-se a prestar qualquer tipo de socorro, demonstrando frieza diante do sofrimento da criança.
Somente cinco horas após a agressão, e graças à insistência da tia e de uma vizinha solidária, a criança foi finalmente levada para receber atendimento médico. Infelizmente, o menor não resistiu aos ferimentos e faleceu a caminho do hospital, deixando familiares e vizinhos em choque com a brutalidade do caso.
A comoção é geral em Boane, onde os moradores exigem justiça. A polícia local já confirmou que o suspeito está foragido e que diligências estão em curso para localizá-lo e proceder com sua detenção. Testemunhas estão sendo ouvidas, e as autoridades pedem o apoio da população para encontrar o acusado.
Este caso levanta sérias questões sobre a violência doméstica e o tratamento dado às crianças em situações de conflito familiar. Organizações de proteção infantil já se manifestaram pedindo investigações rigorosas e maior atenção às denúncias de abusos dentro dos lares.
Enquanto a dor da perda ainda ecoa na vizinhança, a esperança é que a justiça não tarde em ser feita — e que a memória da criança não seja esquecida diante de tamanha crueldade.
Fonte: tvmiramar