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Empresário português é morto a tiro por segurança e motorista em Moçambique

 

Matola, 6 de maio de 2025 – A Polícia da República de Moçambique (PRM) revelou, nesta terça-feira (06), detalhes chocantes sobre o assassinato do empresário português José Pedro Alves da Silva, ocorrido na última sexta-feira (02) na cidade da Matola, província de Maputo. Segundo as autoridades, o crime foi premeditado e executado pelo próprio segurança e motorista da vítima, com o objetivo de roubar uma quantia de dinheiro que ele carregava na viatura.

O porta-voz do comando-geral da PRM, Leonel Muchina, esclareceu em conferência de imprensa que os dois suspeitos confessaram o crime. De acordo com ele, “estes dois indivíduos são confessos em relação à prática e execução material deste crime hediondo, que foi um baleamento e que veio a ser determinante para que este cidadão da nacionalidade portuguesa viesse a conhecer a morte”.

A versão inicial que circulava na mídia indicava uma possível tentativa de rapto, mas a polícia desmentiu essas alegações. Segundo Muchina, não houve tentativa de sequestro e o assassinato foi motivado puramente pelo interesse financeiro dos autores, que já estão detidos pelas autoridades.

José Pedro Alves da Silva, conhecido no meio empresarial e filho de Alberto Silva, ex-presidente do clube português Sporting de Braga, foi baleado no peito por volta das 13h enquanto estava dentro da sua viatura. O ataque aconteceu em plena luz do dia, em uma zona urbana movimentada da Matola, o que deixou a comunidade local abalada.

Após ser alvejado, o empresário foi rapidamente transportado para o Hospital José Macamo, em Maputo, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo durante o trajeto.

O caso gerou grande repercussão tanto em Moçambique quanto em Portugal, provocando reações de indignação e pedidos por justiça por parte da comunidade portuguesa residente no país africano. O governo português, por meio do seu consulado em Maputo, já acompanha de perto as investigações e prestará apoio à família da vítima.

A PRM garantiu que as investigações continuam para apurar todos os detalhes do crime e possíveis cúmplices. A segurança de cidadãos estrangeiros no país também voltou a ser tema de discussão pública, especialmente em áreas urbanas como Maputo e Matola, onde casos de violência têm aumentado.

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