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Quem São os "Esquadrões da Morte"? TV Sucesso Revela Lista Chocante de Vítimas dos Últimos 10 Anos!

Moçambique tem convivido, nos bastidores do seu processo democrático, com um fenômeno sombrio e controverso: os chamados "Esquadrões da Morte". Esses grupos misteriosos, que atuam fora da lei, são acusados de envolvimento em assassinatos seletivos, raptos e intimidações de vozes críticas, opositores políticos e ativistas sociais. Agora, a TV Sucesso lança luz sobre esse tema obscuro, revelando uma lista perturbadora de vítimas registradas na última década.

Na reportagem especial, a emissora reuniu nomes de figuras públicas que perderam a vida de forma violenta, em circunstâncias até hoje pouco esclarecidas — casos que chocaram não só o país, mas também a comunidade internacional.

Entre os nomes mais emblemáticos está o do constitucionalista luso-moçambicano Gilles Cistac. No dia 3 de março de 2015, Cistac foi brutalmente assassinado a tiros enquanto tomava café numa esplanada em Maputo. O crime, até hoje sem responsáveis claramente identificados, levantou suspeitas sobre motivações políticas, já que o jurista era uma das vozes mais ativas na defesa da autonomia das províncias moçambicanas — tema altamente sensível no debate político nacional.

No mesmo ano, Moçambique perdeu outro nome de peso: o jornalista Paulo Machava. Em 28 de agosto de 2015, Machava foi friamente abatido a tiros enquanto fazia exercícios matinais na Avenida Agostinho Neto, em Maputo. Machava era conhecido por sua coragem ao abordar temas delicados, incluindo corrupção e abuso de poder, o que aumentou as especulações de que seu assassinato foi mais do que um simples crime comum.

Outro caso que causou comoção foi o do professor universitário e analista político José Jaime Macuane, que sobreviveu a um ataque brutal. No dia 23 de março de 2016, Macuane foi raptado por desconhecidos, levado para um local isolado e baleado nas pernas, em um ato claramente intimidatório. Felizmente, Macuane sobreviveu, mas o episódio expôs ainda mais o clima de medo e insegurança vivido por intelectuais e críticos em Moçambique.

A reportagem da TV Sucesso coloca em evidência que esses não são casos isolados, e sim parte de um padrão sombrio que levanta sérias dúvidas sobre o uso de violência política silenciosa no país. O termo "Esquadrões da Morte" se popularizou justamente pela natureza seletiva e cruel dos ataques, que muitas vezes têm como alvo pessoas que desafiam abertamente o poder estabelecido.

Até hoje, os autores desses crimes seguem, na maioria, desconhecidos ou impunes, o que apenas alimenta as suspeitas sobre possíveis ligações desses grupos com redes poderosas dentro e fora das estruturas de segurança do Estado.

A sociedade moçambicana, marcada pela luta por uma verdadeira democracia, continua exigindo respostas claras, justiça para as vítimas e o fim de uma cultura de impunidade que coloca em risco não só a liberdade de expressão, mas também a vida de quem ousa pensar diferente.

A lista completa de vítimas, segundo a TV Sucesso, é apenas a ponta do iceberg. Este é um alerta para todos: enquanto não se fizer justiça, o silêncio continuará sendo cúmplice.

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