Durante o balanço dos seus primeiros 100 dias de governação, o Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, fez revelações que surpreenderam o país ao denunciar esquemas de corrupção nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
Em seu discurso, Chapo mostrou-se profundamente indignado com o que classificou como um conflito de interesses dentro da companhia aérea. Segundo ele, indivíduos infiltrados na gestão da LAM estariam a beneficiar-se pessoalmente com o aluguer constante de aviões, numa prática que mina a sustentabilidade da empresa. Para ilustrar a gravidade da situação, o Presidente usou uma metáfora forte: comparou essas pessoas a "raposas" encarregadas de vigiar galinhas e a "gatos" postos a cuidar de ratos.
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Daniel Chapo questionou ainda a missão recente de uma equipa enviada à Europa para inspeccionar aviões no âmbito de um projecto de renovação da frota. Depois de 15 dias de viagem, o grupo regressou a Moçambique sem ter realizado nenhuma inspeção. Para o Presidente, a explicação dada pelo grupo "não faz sentido e não tem lógica", representando mais um sinal claro de má gestão e descaso com o dinheiro público.
Diante das revelações, Chapo prometeu agir com firmeza para reformar a LAM e responsabilizar os envolvidos. “Não podemos permitir que interesses privados continuem a prejudicar uma empresa que é símbolo nacional”, declarou.
A fala do Presidente gerou forte repercussão no país, aumentando a expectativa da população por ações concretas que garantam mais transparência, eficiência e responsabilidade na gestão pública. Daniel Chapo reafirmou que a sua governação será implacável contra a corrupção, especialmente em instituições estratégicas como a LAM.
Os próximos passos agora serão decisivos para o futuro da companhia aérea e para consolidar a imagem de um governo comprometido com a moralização dos bens públicos.
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