O futebol é feito de histórias memoráveis, e a final da Copa do Rei 2024/25 entre Barcelona e Real Madrid será lembrada como uma das mais emocionantes da década. Em uma partida repleta de emoção, talento e polêmicas, o Barcelona derrotou seu maior rival por 3 a 2, após uma prorrogação eletrizante no estádio La Cartuja, em Sevilha.
Primeiro tempo: Início equilibrado e vantagem catalã
Desde o apito inicial, ficou claro que as duas equipes não economizariam esforços. O Real Madrid iniciou pressionando alto, buscando incomodar a saída de bola do Barcelona. Apesar da intensidade merengue, quem saiu na frente foi o time catalão: aos 28 minutos, Pedri acertou um belíssimo chute de fora da área, sem chances para o goleiro Thibaut Courtois, após uma bela jogada construída por Lamine Yamal.
O gol animou o Barcelona, que controlou as ações até o fim da primeira etapa, mas o Real Madrid não deixou de ameaçar, principalmente em jogadas individuais de Kylian Mbappé.
Segundo tempo: A reação do Real Madrid
Na volta do intervalo, o Real Madrid mostrou porque é conhecido pela sua capacidade de reagir. Aos 54 minutos, Mbappé converteu uma cobrança de falta impecável, empatando o jogo e incendiando a partida. Pouco depois, aos 61 minutos, Aurélien Tchouaméni aproveitou um escanteio cobrado por Luka Modrić e, de cabeça, virou o placar a favor dos madridistas.
Com o 2 a 1 contra, o Barcelona lançou-se ao ataque. Xavi Hernández realizou mudanças táticas, apostando em uma linha mais ofensiva com Ferran Torres e Raphinha. A insistência deu resultado aos 83 minutos, quando Ferran aproveitou um erro da defesa, driblou Courtois e mandou para o fundo da rede, levando o duelo à prorrogação.
Prorrogação: A definição dramática
Com jogadores desgastados fisicamente, a prorrogação foi disputada no limite. Quando muitos já pensavam na possibilidade de pênaltis, surgiu o herói improvável: Jules Koundé. Aos 116 minutos, ele interceptou uma saída errada de bola de Brahim Díaz e finalizou com categoria para garantir o título ao Barcelona.
Polêmicas e tensão
O árbitro da partida, alvo de muitas críticas, protagonizou momentos de tensão:
Um possível pênalti sobre Ferran Torres não foi assinalado, mesmo após revisão do VAR.
Um pênalti inicialmente concedido ao Barcelona em cima de Raphinha foi revertido após análise minuciosa.
Antonio Rüdiger foi expulso na prorrogação por protestos exagerados contra a arbitragem.
Esses lances inflamaram ainda mais a atmosfera já naturalmente carregada de um Clássico.
Consequências da conquista
Com essa vitória histórica, o Barcelona alcança o seu 32º título de Copa do Rei e reafirma seu protagonismo no futebol espanhol. A conquista também impulsiona o time na busca pelo triplete, mantendo viva a esperança de conquistar La Liga e a Champions League.
Já o Real Madrid, apesar da luta, amarga a derrota e vê a pressão aumentar sobre Carlo Ancelotti. O treinador, que já vinha sendo questionado por parte da torcida, terá agora a dura missão de motivar o elenco para a reta final da temporada.
Barcelona e Real Madrid provaram mais uma vez por que são protagonistas de uma das maiores rivalidades do futebol mundial. O duelo em La Cartuja foi digno de final, repleto de emoção, talento e controvérsias. Para os torcedores culés, a noite foi de glória; para os madridistas, de frustração. Independentemente do lado, todos testemunharam um espetáculo inesquecível.
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